Chamaram-me para uma entrevista de emprego. Quando cheguei, tive apenas uma conversa muito breve, de no máximo 2 minutos, com uma senhora que me disse que, caso fosse selecionada, iriam ligar-me ainda nesse mesmo dia. Mais tarde, ligaram-me a dizer que tinha passado e perguntaram se eu tinha disponibilidade para acompanhar um gestor de clientes no dia seguinte. Disse que sim.
Fui e, de facto, foi um dia interessante. No entanto, houve algo que não gostei: a falta de honestidade desde o início. Em momento algum me disseram que o trabalho seria a recibos verdes, nem que teria de usar o meu próprio carro e pagar do meu bolso gasolina e portagens. Fui eu que perguntei isso à rapariga que esteve comigo durante o dia.
Quando regressámos à empresa, falei com um senhor que me perguntou como tinha corrido o dia e se queria continuar. Mais uma vez, não foi ele que explicou como seria o trabalho – fui eu que tive de perguntar diretamente se era a recibos verdes, e ele confirmou. Perguntei também sobre o carro, gasolina e portagens, e a resposta dele foi, de forma bastante arrogante: “Oh Daniela, tem que entender…” – e prosseguiu com um discurso a dizer que iria ganhar muito mais do que o que eles falaram inicialmente comigo que foi entre 1000 e 1500 e que com esse dinheiro dava para pagar as depesas de desgaste do carro, gasolina e portagens.
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